Portanto a luz solar representa a fonte de energia externa sem a qual os ecossistemas não conseguem manter-se.
A transformação (conversão) da energia luminosa em energia química é feita através de um processo denominado fotossíntese.
Portanto, a fotossíntese – seja realizada por plantas, algas ou por microorganismos fotossintéticos (algas microscópicas – fitoplanctôn – e bactérias fotossintéticas) – é o único processo de entrada de energia num ecossistema.
Depois, essa energia é transferida nos ecossistemas através da alimentação.
Essa transferência principia com os seres fotossintéticos, aqueles que conseguem produzir o seu próprio alimento (matéria orgânica), e que, por isso, são apelidados de produtores ou seres autotróficos.
Os produtores são sempre o primeiro elo na transferência de energia para os demais seres vivos dos ecossistemas (aqueles que não são capazes de produzir o seu próprio alimento e como tal têm de se alimentar de outros seres vivos de forma a substituir as perdas energéticas que vão tendo ao longo da sua vida), os denominados consumidores ou seres heterotróficos.

Nos ecossistemas a energia é transferida ao longo de uma cadeia alimentar. Nela, os “elos” são chamados de níveis tróficos e incluem os produtores e os consumidores (primários, secundários, terciários etc.), o que sobra dos anteriores serve de alimento aos decompositores.

Assim, o fluxo de energia segue sempre um determinado trajecto: produtores → consumidores | produtores mortos + consumidores mortos -> decompositores |


Os decompositores são organismos que transformam a matéria mineral em matéria inorgânica, voltando a repô-la no solo para ser absorvida pelos produtores.
Todavia, a energia solar captada pelos produtores vai-se dissipando ao longo das cadeias alimentares sob diferentes formas, numa energia que não é utilizável pelos seres vivos.
Por esse motivo, as cadeias alimentares estão geralmente limitadas a 4 ou 5 níveis tróficos, porque há perdas de energia muito significativas nas transferências entre os diferentes níveis. Consequentemente, a quantidade de energia que chega aos níveis mais elevados já não é suficiente para suportar ainda outro nível trófico.
O nível energético mais elevado, nos ecossistemas terrestres, é constituído pelas plantas (produtores). O resto do ecossistema fica inteiramente dependente da energia captada por eles, depois de transferida e armazenada em compostos orgânicos. O nível imediato é constituído pelos herbívoros. Um herbívoro obterá, portanto, menos energia das plantas do que estas recebem do Sol. O nível seguinte corresponde ao dos carnívoros. Apenas parte da energia contida nos herbívoros transitará para os carnívoros e assim sucessivamente.
Um aspecto importante para entendermos a transferência de energia dentro de um ecossistema é perceber-se a Lei de Lavoisier : 
A energia não pode ser criada nem destruída e sim transformada”.
Como exemplo ilustrativo desta condição, pode-se citar a luz solar, a qual como fonte de energia, pode ser transformada em trabalho, calor ou alimento em função da atividade fotossintética; porém de forma alguma pode ser destruída ou criada, seguindo uma única  direcção na cadeia alimentar: do produtor até ao consumidor final.
Outro aspecto importante é o fato de que a quantidade de energia disponível diminui à medida que é transferida de um nível trófico para outro. Logo, no exemplo abaixo de uma cadeia alimentar terrestre, o coelho obtém, ao comer as folhas da erva, energia química; porém, esta energia é muito menor que a energia solar recebida pela planta. Esta perda nas transferências ocorrem sucessivamente até se chegar ao consumidor final.
Referências Bibliográficas:
http://bciencia8.wordpress.com/2011/02/19/fluxo-de-energia-nos-ecossistemas
http://www.sobiologia.com.br/conteudos/bio_ecologia/ecologia4.php
http://www.sobiologia.com.br/conteudos/bio_ecologia/ecologia5.php
http://www.sobiologia.com.br/conteudos/bio_ecologia/ecologia6.php